sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A Queda de Satanás


A Queda de Satanás “(The Fall of Satan”)

Prof. Johan Malan, Middelburg, África do Sul (Abril de 2008)
O reino das trevas é uma realidade de que toda a gente deve tomar nota. Satanás e os seus demónios – que são anjos caídos expulsos do Céu por causa da sua cumplicidade na rebelião satânica – estão empenhados numa batalha feroz contra Deus e o Seu reino. Esforçam-se por ser adorados e pelo poder. Satanás é um imitador de Deus, que deseja governar o Universo no lugar de Deus. O seu propósito é ser também adorado como Deus. Na sua imitação do Deus Triune, êle tem um reino governado por um triunvirato constituido pelo diabo, pelo Anticristo e pelo falso profeta. O diabo pretende ser Deus. O seu futuro campeão mundial, o Anticristo, é apresentado ao mundo como O Cristo, enquanto que o falso profeta vai imitar o ministério do Espírito Santo, fazendo grandes sinais e maravilhas.
Lúcifer era um anjo bom, sábio e belo, criado por Deus, mas foi corrompido pelo orgulho e pela ânsia de poder. Êle revoltou-se contra a autoridade de Deus, num esfôrço para se elevar em posição e ser igual a Deus. Em Ezequiel 28 encontra-se uma descrição do rei terreno de Tiro, e também de Satanás, que era o poder espiritual que o instigava e controlava. Lúcifer era o verdadeiro rei de Tiro. Ambos caíram devido ao seu orgulho. O Senhor diz de Lúcifer:
“Tu eras o cúmulo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em belezaTu estavas no Éden, o jardim de Deus; adornava-te toda a pedra preciosa: O sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ónix, o jaspe, a safira, a turqueza, e esmeraldas e ouro. O molde dos teus tambores e tubas foi preparado para ti no dia em que foste criado. Tu eras o querubim ungido que cobre; Eu estabeleci-te; tu estavas na montanha santa de Deus; tu caminhavas livremente no meio de pedras ardentes. Tu eras perfeito nos teus caminhos desde o dia em que foste criado até que a iniquidade te abraçou. Devido ao exagêro dos teus actos, ficaste cheio de violência dentro de ti, e pecaste; portanto expulsei-te da montanha de Deus como coisa profana; e Eu destruí-te ó querubim cobridor, do meio das pedras ardentes O teu coração mostrava-se altivo devido à tua beleza; corrompeste a tua sabedoria a favor do teu explendor e Eu lancei-te ao chão” (Ezeq. 28:12-17).
Considerando as quatro razões seguintes, torna-se muito claro que estes versos se  referem a Lúcifer e não ao rei terreno de Tiro:
·                     Êle estava no Jardim do Éden.
·                     Êle era o querubim que cobria.
·                     Êle movia-se livremente na montanha santa de Deus.
·                     Êle foi perfeito desde o dia da sua criação até que a iniquidade tomou conta dele causando a sua queda.
Os anjos que foram levados a pecar por Lúcifer, fazendo-os participar na sua rebelião, foram expulsos do Céu com êle. A sua iniquidade transformou-os, tornando-os creaturas perversas e odiosas. Depois da sua queda, Lúcifer foi descrito como Satanás, que é o adversário de Deus.
Em Isaías 14, o Senhor usa a queda do rei da Babilónia para descrever a queda do Céu de Satanás  A Babilónia é o bem conhecido símbolo do reino de Satanás na Terra. Isto torna-se evidente pelo facto de Satanás se ter apoderado de Nimrod depois do estabelecimento inicial da Babilónia, e de o ter influenciado a tornar-se violento e tão arrogante e grandioso a seus próprios olhos, que construiu uma cidade e uma tôrre cujo tôpo chegava ao Céu (Génesis 11:4). Desta maneira, o homem caído podia governar sôbre toda a Terra, subir ao Céu e proclamar-se Deus. Durante a posterior história da Babilónia, a cidade continuou a ser o símbolo de um poderoso reino, que se opunha violentamente ao reino de Deus. De acôrdo com Apocalipse 18, a cidade vai ser reconstruída no tempo do fim, impondo mais uma vez o seu domínio sôbre as nações do mundo. A natureza demónica desta cidade vil está patente com clareza nas profecias sôbre a sua queda final: “A grande Babilónia caíu, caíu e transformou-se numa habitação de demónios, numa prisão para todo o espírito profano e numa gaiola para todos os pássaros imundos e odiados!” (Apocal. 18:2).
Através dos séculos, Lúcifer foi o verdadeiro rei da Babilónia e também da Babilónia- mistério, a mãe prostituta de todas as religiões falsas. Os tiranos humanos que reinaram na Babilónia foram todos personificações suas, que deram expressão à sua rebelião, violência, auto-deificação religiosa e idolatria, na sua forma mais extrema. É deveras apropriado que a queda do Céu de Lúcifer seja equiparada à queda do rei da Babilónia, visto que o seu reino também está destinado à destruição. Do contexto, torna-se bem óbvio que o destino de Lúcifer é aqui discutido, pois o rei terreno da Babilónia nunca foi descrito como Lúcifer, que se sentava no Céu no monte da congregação e se exaltava como igual a Deus:
“Como caíste do Céu, Ó Lúcifer, filho da manhã! Como foste derrubado ao chão, tu que enfraquecias as nações! Porque tu disseste no teu coração: Eu subirei ao Céu, e exaltarei o meu trono acima das estrêlas de Deus e também me sentarei no monte da congregação, nas longínquas partes do Norte. Subirei acima das alturas das núvens e serei como o Altíssimo! No entanto, vais ser levado para o Inferno, para o mais profundo do abismo. Aqueles que te virem e te contemplarem vão dizer: E êste o homem que fazia tremer a Terra, que abalava os reinos, que fez do mundo um deserto e destruiu as suas cidades, que não libertava a casa dos seus prisioneiros?” (Isa. 14:12-17).
Deve ter constituido um súbito e altamente dramático acontecimento, quando Lúcifer e os seus anjos foram derubados por Deus.João afirma êle levou consigo um têrço dos anjos do Céu (Apoc. 12-4), o que nos dá uma ideia do seu considerável poder e influência.As consequências da expulsão de Lúcifer do Céu, foram de grande alcance. Êle jurou vingar-se de Deus e do seu reino, atacando incessantemente e procurando destruir a Sua criação.Esta declração de guerra transformou-o finalmente em Satanás – o inimigo e adversário de Deus. Êle empenha-se particularmente em controlar e destruir os seres humanos, que foram criados à imagem de Deus. Portanto, Deus descreve-o como sendo um assassino desde o princípio (João 8:44).
A queda do Céu, de Satanás, foi apenas o comêço da sua humilhação. Depois dela, foi-lhe dada a oportunidade de revelar o seu verdadeiro carácter, o que veio mostrar a medida da sua iniquidade. Êle fez isso, enganando e destruindo pessoas. A Natureza também sofre em resultdo da Queda e dos actos destrutivos do diabo e seus associados humanos. Satanás vai desencadear o seu mais violento ataque à humanidade durante o reino de sete anos do Anticristo: “Ai dos habitantes da Terra e do mar! Porque o diabo desceu até vós com grande raiva, porque sabe que já tem pouco tempo” (Apoc. 12:12). Muitas pessoas vão morrer devido a guerras, pestilências, fome e outras calamidades, ao mesmo tempo que a Terra e os seus recursos vão ser arruinados.
A queda de Satanás conforme está descrita em Ezequiel e Isaías, ocorre em vários estágios. Assumirá uma nova dimensão quando, no fim da grande tribulação quando Cristo regressar, êle será encarcerado no poço sem fundo por 1000 anos (Apoc. 20:1-3). E então dir-se-á d’êle: “É êste o homem que fez tremer a Terra, que abalou reinos, que fez do mundo um deserto e destruiu as suas cidades? ”Depois de ter sido solto no final dos mil anos, Satanás e todos os seus acólitos serão lançados no lago de fògo para sempre.

Mais revelações de Satanás

É importante notar que Satanás nos é revelado progressivamente na Bíblia. Nêsse processo de revelação, são-lhe atribuídos muitos nomes para o descrever. Tais nomes são mais uma indicação dos seus motivos, estratégias e mau carácter. Satanás e os seus demónios saiem do abismo (Lucas 8:31) e operam em esferas místicas ou reinos celestiais, isto é, na área do sobrenatural (Efé 6:12). Êles preferem esconder a sua verdadeira identidade, de forma a obter acesso fácil aos corações e mentes das pessoas. Inicialmente, assumiam as identidades de vários ídolos e mesmo de espíritos ancestrais, para terem a certeza de que as pessoas os serviriam e adorariam inconscientemente, por meio de orações e sacrifícios. Esta prática tornou-se muito popular através da história humana, mas os cristãos foram sempre avisados a nunca se meterem nisso. Paulo escreveu, dirigindo-se aos coríntios: “Então o que estou eu a dizer? Que um ídolo é alguma coisa? ou que o que se oferece a ídolos é alguma coisa? O que eu digo é que as coisas que os gentios sacrificam êles as sacrificam a demónios e não a Deus, e que eu não quero que vos relacioneis com demónios… Vós não podeis partilhar da mesa do Senhor e da mesa de demónios” (1 Cor. 10:19-21). Quer as nações sem-Deus (Gentios) o saibam quer não, elas estão a servir o diabo com as suas falsas práticas religiosas.
No tempo do Velho Testamento, as nações gentias serviam um vasto número de Baals, (deuses estranhos) e Ashtoreths (deusas), (Juizes 2:11-13; 1 Sam. 12:10). E muitas vezes enganavam Israel, levando o povo a participar na adoração de tais ídolos. Praticava-se a idolatria e outras actividades ocúlticas, como a consulta de espíritos, a adivinhação e a predição, todas estas coisas obras da escuridão, com as quais Satanás engana as pessoas. Israel foi bem avisado contra estas actividades: “Não haverá entre vós alguém que faça o seu filho ou filha passar pelo fôgo, ou alguém que pratique a bruxaria, ou um adivinho, ou alguém que interprete sinais, ou um bruxo, ou alguém que faça encantamentos, ou um médio, ou um espírita ou alguém que fale com os mortos. Porque todos os que fazem isso são uma abominação para o Senhor…Porque estas nações que tu espoliarás davam ouvidos a predições e a adivinhos; mas, quanto a ti, o Senhor teu Deus não vos aconselhou essas coisas” (Deut. 18:10-14). A astrologia é também proibida como uma das obras das trevas (Isa. 47:12-14).
No Velho Testamento também há conceitos que estão mais directamente ligados ao diabo e seus demónios – mesmo exemplos de aberto satanismo. A palavra hebraica “sa-ir” significa “diabo” ou “demónio”. Em Levítico 17:7, e 2 Crónicas 11:15, está traduzida como “demónio”. A versão da Bíblia do Rei Tiago (King James), tradú-la como “diabo”. No entanto, “sa-ir”pode ser também traduzida por “demónio cabeludo”. No “Dicionário conciso hebreu e aramaico do Velho Testamento”, H.L.Holladay afirma que “sa-ir”é “um demónio cabeludo na forma de um bode”. Esta ideia corrobora o facto que o diabo também pode ser descrito como bode cabeludo. Entre os satanistas, o diabo é muitas vezes visto como um bode nêgro ou uma creatura meia humana com cabeça de bode. Esta creatura abominável tem características humanas e animais, mas sempre com dois chifres de bode na cabeça. O Velho Testamento usa também a palavra “shed” em vez de “diabo” (Deut. 32:17). No salmo  106:37-38, descreve-se uma forma antiga de satanismo, em que as pessoas sacrificavam os seus filhos e filhas aos diabos: “Êles sacrificavam mesmo os filhos e filhas a demónios e derramavam sangue inocente…que sacrificavam aos ídolos de Canã”. Neste caso diabos são equiparados a ídolos.
O nome de “Satanás”, como directa revelação do Maligno, só é mencionado no Novo Testamento meia dúzia de vezes. Êste nome significa “adversário” ou “inimigo”, e descreve Satanás como o grande adversário ou inimigo de Deus e de todos os crentes. “Então Satanás levantou-se contra Israel e levou David a contar Israel” (1 Cron. 21:1). Êle instigou David a fazer algo que era contra a vontade de Deus. Êle é também o acusador dos crentes: “Então êle mostrou-me Josué, o sumo sacerdote, de pé em frente ao anjo do Senhor, e Satanás de pé à sua direita para se lhe opôr (ou acusar)” (Zac. 3:1). Segue-se outro nome descritivo que alude fortemente a Satanás: “Nesse dia, o Senhor, com a sua espada severa, grande e forte, castigará o Leviatã, a serpente voadora, Leviatan essa tortuosa serpente” (Isa. 27:1).
No Novo Testamento usam-se ambos os nomes – “Satanás”, (Adversário) e “diabo”. “Diabo”veio da palavra grega “diabolos”, que significa “falso acusador”ou “difamador”. Outros nomes descritivos para o diabo no Novo Testamento são “o maligno” ou “O mau” (Mat. 3:19; 1 João 5:19), Mamão o deus do dinheiro (Lucas 16:13), anjo da luz (2 Cor. 11:14), o enganador (Apoc. 12:9), pai das mentiras (João 8:44), Apolion o destruidor (Apoc. 9:3), Belzebu o deus da imundícia (Mat. 12:24), Belial o sem valor (2 Cor. 6:15), o acusador (Apoc. 12:10), o assassino (João 8:44), o principe do poder do ar (Efé. 2:2), o rei dêste mundo (João 12:31), o tentador (1 Tess. 3:5), a serpente (Apoc. 12:9), o grande dragão (Apoc. 12:9), o leão rugedor (1 Pedro 5:8) e o deus desta era (2 Cor. 4:4).
Satanás é o cabeça do reino das trevas com muitos espíritos malignos ou demónios sob o seu comando. Desde a Queda, êle controla também e manipula todas as pessoas não-salvas que estão espiritualmente na sua esfera directa de influência. É dêste poder maligno que o Senhor nos salva: “Êle libertou-nos do poder da escuridão e trouxe-nos para o reino do Filho do Seu amor” (Col. 1:13).
O diabo tenta tudo quanto possível para obter autoridade sôbre a Criação de Deus, com o fim de a destruir. E também se esforça sem cessar por destruir a imagem de Deus nos seres humanos, cegando-os espiritualmente e fazendo deles escravos do pecado. O seu objectivo final é ser servido e adorado por toda a gente. E planeia também estabelecer o Anticristo na Terra numa posição de autoridade em lugar de Cristo. Um dos seus métodos para atingir êstes fins, é opôr-se ao trabalho do Espírito Santo, sujeitando as pessoas à influência de espíritos enganadores e doutrinas de diabos. Está o leitor suficientemente bem equipado para travar esta batalha? A Bíblia diz: “Vesti-vos com toda a armadura de Deus, para que possais ser capazes de resistir às astutas ciladas do diabo. Porque nós não lutamos contra a carne e o sangue, mas sim contra principados, contra potestades, contra os principes das trevas desta era, contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais (Efésios 6:11-12).
A posição de poder espiritual que Satanás atingiu na Terra, é consequência directa da Queda. Todas as pessoas nascem com uma natureza inclinada para o pecado, e portanto juntam-se aos demónios na sua rebelião contra Deus. Estão espiritualmente mortas e moralmente depravadas (Rom. 3:10-18). Mesmo depois da vinda de Jesus Cristo, a maior parte das pessoas prefere as trevas à luz, porque as suas obras são más (João 3:19). É por isso que o diabo é chamado o rei e deus dêste mundo caído e malévolo (João 14:30; 2Cor. 4:4). João afirma que o mundo inteiro está sob a influência do Maligno (1 João 5:19). A sua influência é de longo alcance. Satanás utiliza uma variedade de métodos para enganar as pessoas espiritualmente, entre os quais os seguintes são os mais comuns:
Por meio de falsos profetas. No seu melhor disfarce, Satanás ataca a igreja de Jesus Cristo infiltrando-a com profetas falsos, que pretendem ser apóstolos e ministros de Cristo. 1 João 4:1 diz que “sairam para o mundo muitos profetas falsos”. A Bíblia também revela que “O próprio Satanás se transformou num anjo da luz. Portanto não é grande coisa se os seus ministros também se apresentarem como ministros da rectidão” (2 Cor. 11:14-15; Mat. 7:15). Êles distorcem por completo a Palavra de Deus e enganam as pessoas levando-as a negar os atributos divinos de Cristo. O perdão do pecado obtido na cruz é também negado. Randy Pike diz correctamente dessas pessoas: “Teologia sem regeneração transforma os homens em diabos espertos”. Um dos métodos usados por êstes falsos profetas é negar que existe um diabo ou um inferno. Se é êsse o caso, então não necessitamos de um Salvador que nos livre do poder de Satanás. Quando se brinca com tais ideias,o diabo pode continuar sem dificuldade a sua obra de decepção e destruição Ainda mais, os falsos profetas não acreditam num Anticristo pessoal, e aceitarão com entusiasmo qualquer dirigente religioso que se possa apresentar como o Cristo universal de todas as religiões.
Religiões falsas. De uma maneira mais directa, a humanidde é enganada pelas religiões não-cristãs e levada a adorar ídolos que são demónios disfarçados (1 Cor. 10:19-20). Os pagãos não se apercebem que Satanás os enganou. Nessas religiões, Jesus Cristo não é reconhecido como Deus, nem a Sua crucificação é aceite como a única reconciliação para o pecado da humanidade. Satanás é o deus dêste mundo, que cega as mentes das pessoas de modo a não serem capazes de aceitar o evangelho e de se voltar para Cristo para serem salvas (2 Cor. 4:4).
Poderes ocúlticos. Uma revelação de Satanás aínda mais pretenciosa é por meio de práticas ocúlticas ou místicas. Êle continua a não as associar abertamente ao seu nome e reino maligno, para que as pessoas possam ser mais fàcilmente iludidas e se tornem infieis a Deus. O poder de Satanás é propagado e promovido através do Movimento Nova Era, do Movimento do Poder Humano e de outras práticas ocúlticas e místicas como a canalização espiritual, o shamanismo, os poderes mágicos, a meditação transcendental, o yoga, a previsão do futuro, os poderes psíquicos, a projecção astral, as curas holísticas, a percepção extra sensorial, a clarividência etc. As pesssoas são levadas a abrir-se a estes poderes e sabedoria cósmica, e alimentam-se livremente destas fontes. A meditação oriental é um dos métodos mais populares para se conseguir um estado alterado de consciêncialização, que conduz à exposição de uma pessoa a poderes ocultos, sabedoria cósmica, guias espíritas e demónios.
Satanismo. Devido à inerente repulsão da ideia, a revelação directa de Satanás só pode ser feita a pessoas altamente enganadas, moralmente decadentes e espiritualmente degeneradas. No passado, estas revelações directas limitavam-se a alguns grupos relativamente pequenos de pessoas, mas durante as duas últimas décadas o seu número aumentou grandemente no mundo inteiro. Satanás e os seus demónios revelam-se a tais adoradores em toda a sua abominação,maldade e ânsia de sangue Êles exigem sacrifícios humanos ou de animais àqueles que os adoram, bem assim como o assassínio de certas  vítimas suas inimigas.
Embora Satanás tenha sido derrotado na cruz por Jesus Cristo, aínda não foi encarcerado no poço sem fundo,estando aínda envolvido na luta contra o reino de Deus. Jesus Cristo veio para destruir as obras do diabo (1 João 3:8), e o Seu Espírito Santo dá-nos poder para prevalecer contra as tentações e ataques do maligno. Devemos manter-nos contìnuamente vigilantes, cobrindo-nos com toda a armadura de Deus. Será apenas na altura da segunda vinda de Cristo que Satanás será despojado do seu poder como rei  dêste mundo caído, e encarcerado no abismo. Até êsse dia, a luta continua.
No fim do reino de paz,de Cristo por mil anos, Satanás será libertado por algum tempo, para experimentar espiritualmente toda a gente da Terra. As pessoas que não são verdadeiramente nascidas de novo, cairão imediatmente sob o seu poder, sendo por êle usadas para um renovado ataque ao reino de Deus. “Depois, quando os mil anos tiverem terminado, Satanás será solto da sua prisão e partirá a enganar e a juntar as nações dos quatro cantos da Terra para a batalha,Gog e Magog, cujo número é como a areia do mar. E subiram sôbre a largura da Terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada. Mas desceu fôgo do Céu e os devorou. E o diabo, que os enganou, foi lançado no lago de fôgo e enxôfre, onde se encontram a bêsta e o falso profeta. E serão atormentados dia e noite para todo o sempre” (Apoc. 20:7-10). Isso constituirá o fim da queda e humilhação de Satanás Tanto êle como os seus seguidores enganados ficarão para sempre no lago de fôgo. Leitor: Resiste-lhe e não lhe dês lugar na tua vida (James 4:7; Efes. 4:27).

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