Pe. Roberto Lettieri é o sacerdote fundador da Fraternidade Filhos da Pobreza do Santíssimo Sacramento que ficou conhecida como Toca de Assis. O padre pregava retiros por todo o país e tornou-se afamado de santidade pela piedade com a qual celebrava a Missa. Desde 2008, no entanto, afastou-se da mídia e não se apresenta publicamente, bem como não dirige mais sua fundação.
Diante da pergunta onde está padre Roberto e das inúmeras especulações que surgiram em torno de sua imagem, a irmã Maria Madalena, OCD, escreveu uma carta que foi replicada no blog Guarda Roupa esclarecendo, em partes, a situação do religioso.

Espalhou-se que pe. Roberto não celebrava mais a Eucaristia. Mentira, segundo a irmã. “o Padre nunca deixou de celebrar a Santa Missa um só dia. Não foi suspenso das Ordens, e celebra da mesmíssima forma do seu costume, TODOS OS DIAS, na capela da Bom Pastor. Os poucos filhos que participam percebem que celebra com o mesmo ardor, fervor e amor de sempre o Santo Sacrifício, com a mesma duração, como se tivesse diante de 10.000 pessoas! Muito embora, nunca tenha se importado com a quantidade de pessoas presentes”, desabafa.
“acusação”
Em seguida a freira explica qual seria a “acusação” com fundo de verdade feita contra o sacerdote. “A única “acusação”, se eu posso usar essa palavra, está em que “levou o povo a idolatrar sua própria imagem”, diz e relata as consequências. “por causa disso alguns bispos pediram que não se apresentasse em manifestações públicas. E por fim, com o desenrolar do discernimento da Igreja, na semana retrasada, D. Bruno pediu que o Conselho dos Irmãos administrasse o Instituto masculino, colocando à frente o Ir. Gabriel, por 1 ANO. Já o ramo feminino continua tendo à frente a Ir. Maria dos Anjos”, esclarece.

A religiosa termina a carta convidando todos a orar pelos sacerdotes. “Rezemos, caríssimos, pelos sacerdotes, precisam muito de nossas orações…Caminhemos unidos na oração uns pelos outros, segurando a tocha da fé e da confiança em Deus”, conclui.
No início deste ano padre Roberto apareceu em uma reportagem do RJ-TV sobre a ajuda aos flagelados das enchentes que devastaram Petrópolis e Nova Friburgo. Na ocasião, com semblante de alegria, o sacerdote ajudava às vítimas. “Vou ficar aqui uns dias suficientes, assim que… que for necessário, pra tentar dar a minha parte né, do coração, porque eu não consegui ficar vendo pela televisão somente. Como sacerdote, agente tem que… todos os cristãos, todas as pessoas humanas né, agente setiu no coração isso. Eu vim pra cá e tô feliz, podendo colaborar com o pessoal mais sofrido dessa tragédia” , disse ao repórter.
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