segunda-feira, 22 de julho de 2013

Degraus da Santidade: Servo de Deus Irmão Roberto Giovanni

Roberto Giovanni era nascido na cidade de Rio Claro – SP, no
dia 18 de março de 1903.(Nb. Nos Documentos da Congregação a data de
nascimento é: 16 de março ). Sendo seus pais Severina Padula Giovanni que
era doméstica e Paschoal Giovanni era alfaiate e Representante Consular, os
quais tiveram seus filhos: Domingos, Antônio, Emília, Maria, Roberto, Yolanda,
Rosalina, Orestes, Sílvio, Nair, Luciano, Emílio e Conceição Aparecida, todos já
falecidos.
Roberto teve uma infância sem relevância, no entanto, era
cheio de entusiasmo por todos os divertimentos infantis, participando sempre
de todas as recreações escolares, partidas de futebol, corridas e atletismo.
Quando ia ao cinema de cenas mudas, apreciava muito as comédias de
Carlitos, do Gordo e Magro etc...
Quanto a sua adolescência, Roberto passou entre estudos e
trabalhos.
No surgimento da vocação religiosa, Roberto recordava - se
com saudades de seu amigo Isaac Lopes, o qual assinalava esta
circunstância providencial: A 12 de dezembro de 1925, Deus nosso Senhor
levou para si a bela alma desse meu amigo Isaac. Ele pretendia ir para o
seminário. Não Conseguiu. Já noivo e após um ano de enfermidade, sua
alma aliou-se para o céu. “Esta separação e as saudades levaram – me ao
desejo de substituí-lo no seminário dos padres Estigmatinos.”
Outro motivo juntou-se ao primeiro: a orientação e exemplos do
saudoso Padre Luiz Maria Fernandes, dentro da Congregação Mariana, e sua
festiva ordenação sacerdotal em, Campinas, junto de seu colega Padre João
Batista Consoláro, 26 de abril de 1927. Estes foram os últimos remates para
decidir seu ingresso na vida religiosa dentro da Congregação Estigmatina.
Enfim, após encontrar apoio de seus familiares, no dia 21 de
junho de 1927, dia de São Luiz Gonzaga, quando a cidade de Rio Claro
comemorava seu primeiro Centenário de Emancipação política, ao anoitecer,
deu - se momento de sua despedida rumo ao Seminário. Comovido, Roberto
abraçou sensibilizados seus pais que lhe deram a benção aprovando seu
desejo. Em seguida, acompanhado de seu pai dirigiu-se ao Seminário Santa
Cruz.Após a missão dos votos de pobreza, castidade e obediência,
segundo constituições, os superiores enviaram-no à comunidade Estigmatina
de Castro, no Estado do Paraná.
Desde a mocidade, já demonstrava grande preocupação com as
pessoas necessitadas a quem ajudava dando objetos se seu uso pessoal,
como roupas, sapatos e até dinheiro:
Entre alguns exemplos de caridade que praticava temos:
- Contribuía com grande parte do seu ordenado para ajudar os
colegas de serviço comprando alimentos, remédios, pagando aluguel, etc.
- ensinava pessoas que não tinha condições, dando aulas de
datilografia, português, matemática e outras.
- foi presidente do Asilo são Vicente de Paulo, em Rio Claro,
onde muito se destacou pela bondade, humildade e dedicação aos pobres.
- quando via na rua qualquer pessoa empurrando a carrocinha,
ele ia logo ajudar.
- por ocasião de ser ordenado padre, em sua humildade, não
aceitou por não se achar digno de ser sacerdote, permanecendo assim, apenas
como leigo, tornou-se então, Irmão Roberto.
Em setembro de 1939, Irmão Roberto foi transferido para a
comunidade Estigmatina de Casa Branca.
Somos gratos a Deus por ter-nos dado essa jóia de grande valor,
patrimônio maior, querido Irmão Roberto.
Ao falar e pensar nesse admirável e prodigioso
personagem é ter diante da mente a imagem de uma criatura recata
habitualmente concentrada e reflexiva, feita de bondade, humildade, educação
apurada, dedicação generosa e despretensiosa.
Pode-se com toda segurança afirmar que jamais uma palavra
descabida ou descortês fosse proferida. O que brotava de seus lábios eram
expressões de compaixão ou de desaprovação de algum procedimento menos
correto.
Tinha Irmão Roberto, em sua vida, duas paixões: os pobres e os
doentes, descrever, em pormenores, o que Irmão Roberto fazia nesse campo,
era repassar sua vida toda, a vasculhar todos os recantos da cidade onde o
sofrimento se esconde. Tinha também, com jeito simples e com muita
paciência, muita afeição e dedicação pelas crianças, tendo elas como alvo
preferencial na sua evangelização.
Dois tormentos afligiam a vida do Irmão Roberto: ter que ouvir
elogios( e eram tantos! Tão merecidos!) e não dispor de recursos bastantes,
quando pessoas carentes e doentes precisavam de assistência

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