Teremos uma grande surpresa no tapete vermelho do Teatro Kodak – local tradicional do mais importante prêmio do cinema, o Oscar. É que um dos destaques, com uma vestimenta um pouco diferente das peças de alta costura – uma monja beneditina, com o tradicional hábito negro, comparecerá à cerimônia, não apenas para assistir à entrega, mas como concorrente de uma das estatuetas mais famosas do mundo.Poucos sabem, mas nos anos 50 e 60, Dolores Hart era uma linda e jovem estrela de cinema. Fez filmes com os atores mais famosos da época. Atuou ao lado de Elvis Presley, Montgomery Clift, e George Hamilton, só para citar alguns.
Em 1962, na última vez em que Dolores Hart caminhou sobre o tapete vermelho rumo ao Academy Awards, ela era uma jovem atriz de bochechas rosadas, cujo contrato valia US$ 1 milhão e que fora a primeira a beijar Elvis na tela. Mas, não mais que de repente, ela largou tudo, sumiu, desaparecendo completamente do foco da mídia e dos olhos do público.
Contudo, neste domingo, 26 de fevereiro de 2012, Dolores Hart estará concorrendo com o documentário sobre sua vida.
Madre Dolores Hart e se mostrará como a mulher que escolheu ser: uma religiosa, superiora da Ordem em que vive em clausura nos últimos 50 anos, nos Estados Unidos, numa fazenda em Bethlehem, Connecticut, na Abadia de Regina Laudis, levando uma vida de trabalho, contemplação e orações.Com 73 anos de idade, Madre Dolores Hart, concordou em fazer esta rara aparição para prestigiar o documentário, que conta a sua história de vida, indicado ao Oscar, God Is The Bigger Elvis – Deus é maior que Elvis.
Seu último filme foi Come fly with me, de 1963. Como membro da Academia, continua votando para o Oscar. Só que desta vez será muito diferente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário