sábado, 25 de maio de 2013

Curioso


As Cronicas de Narnia, é um filme cristão sabia?
Clive Staples Lewis foi uma pessoa convertida ao cristianismo, e que tinha anteriormente obras relacionadas à teologia e apologética cristã. Porém, ao contrário do que muitos pensam, Lewis não possuía a intenção de empregar conceitos de teologia cristã nas histórias ficcionais da série As Crônicas de Nárnia. Segundo um relato do próprio Lewis, a sua intenção inicial não era usar temas cristãos; estes somente teriam sido naturalmente incorporados durante o processo de criação. O conteúdo cristão da série é o centro de um caloroso debate entre os seus críticos e defensores. Muitos cristãos entendem a série como um grande meio de evangelização, enquanto outros colocam os livros como um meio subliminar de passar valores pagãos. Alguns críticos apontam que a temática cristã em vários dos livros é tão sutil que dificilmente é identificada por leitores que não estejam familiarizados com elas, embora tal sutileza permita a penetração no público não cristão.
Em todos os romances da série são encontrados, supostamente, fatos relacionados à acontecimentos bíblicos. Entre eles, o mais famoso seria o fato de que muitos cristãos acreditam que o personagem ficcional Aslam é uma alegoria a Deus; isso deve-se ao fato de que o personagem está presente do início ao fim da história, e criou o mundo de Nárnia através do seu canto (como podemos conferir no livro "O sobrinho do mago". Lewis alega ser uma grande coincidência o fato de que Jesus seja chamado como O Leão da tribo de Judá, pois o personagem Aslam representa a figura de um leão. Outra curiosidade é uma passagem onde Aslam diz: "Também sou conhecido no seu mundo, mas por outro nome"
Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Apocalipse 1:8
E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.
Apocalipse 5:5
Com o lançamento de The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe em 2005, as acusações re-iniciaram.5 Algumas pessoas que seguem o cristianismo acham desagradáveis estas temáticas, enquanto que as pessoas não familiarizadas com o cristianismo, não chegam a perceber estas supostas "Temáticas Cristãs". Muitos cristãos, por sua vez, acreditam que a série de Lewis seja uma excelente ferramenta para o evangelismo cristão. A questão do cristianismo nos romances se tornou o ponto focal de muitos livros.
Segundo muitos leitores e cristãos, Aslam é uma alegoria para Jesus, pois os valores e atos praticados por Aslam são semelhantes ao de Cristo.
Refere-se a Aslam também como filho do Imperador de Além Mar, este que faria o papel de Deus, reforçando o papel de Aslam como Cristo. O autor diz que Aslam é uma visão alternativa de Cristo, e mostra que esta seria supostamente uma forma que Jesus assumiria se fosse até um país fantástico como Nárnia. Por isso quase sempre o que Aslam faz ou diz ao longo das histórias, possui paralelos cristãos.
Em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Aslam sacrifica-se no lugar de Edmundo Pevensie para livrá-lo da morte, o que assemelha-se com o sacrifício de Jesus no Calvário para nos libertar da morte (o Inferno).
Aslam também é criador de Nárnia como é narrado em O Sobrinho do Mago, criando toda a terra através de seu canto. De certa forma esta posição de criador para Aslam não é conflitante com a visão de criação do Gênesis, pois pela visão do Novo Testamento, Jesus também tomou parte na criação.
Outra possível referência cristã é a sua transfiguração em cordeiro no livro A viagem do Peregrino da Alvorada,1 também uma referência a Jesus Cristo, como descrito em Apocalipse 7:10: "Salvação ao nosso Deus, que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro". Curiosamente essa forma se mostra no País de Aslam, com o qual podemos estabelecer um paralelo com o Paraíso, onde Jesus é constantemente declarado como "o Cordeiro", conforme é descrito no Apocalipse.
Já em A Última Batalha, as semelhanças bíblicas são ainda maiores. Já no início do livro, vemos o que seria o Anti-Cristo, representado pelo jumentoConfuso, influenciado pelo macaco Manhoso. Depois da destruição de Nárnia, Aslam cria a Verdadeira Nárnia e leva as criaturas boas para lá, o que nos lembra do Apocalipse em que Jesus virá e levará os justos para o céu (a Nova Jerusalém), o paraíso.

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