sexta-feira, 19 de julho de 2013

Voce Sabia? Batismo de Sangue e Batismo de desejo

Batismo de sangue e batismo de desejo – tradições errôneas do homem


No primeiro milênio da Igreja viveram centenas de homens santos que são chamados “Padres da Igreja”. Os Padres são unânimes desde o início que ninguém entra no céu ou é liberto do pecado original sem o batismo na água.Citando apenas alguns:
Santo Ambrósio, 387: “’A menos que um homem nasça novamente na água e no Espírito Santo, ele não pode entrar no reino de Deus.’ Ninguém é excluído: nem o infante, nem o impedido por alguma necessidade”.
Santo Ambrósio, De mysteris, 390-391:
Você lê, portanto, que as três testemunhas no Batismo são uma: água, sangue e o espírito; e você retira qualquer um desses, o Sacramento do Batismo não é válido. Pois o que é a água sem a cruz de Cristo? Um elemento comum sem qualquer efeito sacramental. Nem, por outro lado, há qualquer mistério de regeneração sem água: pois ‘quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus.’ [Jo. 3, 5]Mesmo um catecúmeno que acredita na cruz do Senhor Jesus, pela qual ele também é marcado; mas, a menos que ele seja batizado em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ele não pode receber remissão dos pecadosnem ser recebedor do dom da graça espiritual.”
Santo Agostinho, 395:
... Deus não perdoa pecados exceto ao batizado.”
Papa São Inocêncio, 414:
Mas isso que Sua Fraternidade afirma os pelagianos pregam, que até sem a graça do Batismo os infantes são capazes de ser favorecidos com as recompensas da vida eterna, é totalmente idiota.”
E baseado nessas verdades, declaradas por Jesus no Evangelho (Jo. 3, 5), passado de gerações pelos Apóstolos, e ensinada pelos padres, a Igreja Católica infalivelmente definiu como um dogma que ninguém entra no céu sem o Sacramento do Batismo.
Papa Paulo III, Concílio de Trento, Cânon 5, sobre o Sacramento do Batismo, ex cathedra: “Se alguém disser que o batismo é opcional, isto é, desnecessário para a salvação (Jo. 3, 5) seja anátema.”
A despeito do fato que há uma constante tradição desde o início que ninguém é salvo sem o batismo de água, nem todos os padres sempre permaneceram consistentes com sua própria afirmação sobre esse ponto. E isto é onde chegamos até às teorias do “batismo de sangue” e “batismo do desejo”. Mas deve ser frisado que os padres da Igreja foram enganados e inconsistentes com seu próprio ensinamento e a Tradição Apostólica em muitos pontos – já que eles eram homens falíveis que cometeram muitos erros.
Padre William Jurgens: “... nós devemos enfatizar que um texto particular patrístico [um enunciado particular de um padre] não é de nenhum modo a ser reconhecido como uma ‘prova’ de uma doutrina particular. Dogmas não são ‘provados’ por enunciados patrísticos, mas pelos instrumentos do ensinamento infalível da Igreja. O valor dos Padres e escritos é esse: na totalidade, eles demonstram o que a Igreja ensina e ensina; e novamente, na totalidade, eles fornecem um testemunho ao conteúdo da Tradição, que é por si mesma um veículo da revelação.
Esse é o motivo pelo qual os católicos não formam conclusões doutrinárias do ensinamento de um padre da Igreja ou um punhado de padres; um católico vai pelo ensinamento infalível da Igreja proclamado pelos papas; e um católico concorda com o ensinamento dos padres da Igreja quando eles estão em concordância universal e constante desde o início e em linha com o ensinamento dogmático católico.
Papa Bento XIV, Apostolica (# 6), 26 de Junho de 1749: “O julgamento da Igreja é preferível àqueles de um Doutor renomado pela sua santidade e ensinamento.”
Erros dos Jansenistas, # 30: “Quando alguém encontra uma doutrina claramente estabelecida por Agostinho, ele pode absolutamente sustentá-la e ensiná-la, não levando em consideração qualquer bula do papa.” –Condenado pelo Papa Alexandre VIII
Papa Pio X, Humani Generis (# 21), 12 de Agosto de 1950: “Esse depósito da fé Nosso Divino Redentor tem dado para autêntica interpretação não para cada fiel, nem mesmo para teólogos, mas somente para a Autoridade Magisterial da Igreja”.
A Igreja Católica não reconhece infalibilidade em nenhum santo, teólogo ou padre primitivo da Igreja. É somente um papa operando com a autoridade magisterial que é protegido pelo Espírito Santo de ensinar erro sobre fé ou moral.Assim, quando nós examinamos e mostramos como os homens da Igreja erraram em tópicos de batismo de desejo e de sangue, isso é 100% consistente como ensinamento da Igreja, que sempre reconheceu que qualquer homem da Igreja, não importa quão grande seja, pode cometer erros, mesmo erros significantes.

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